sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Vídeo do Objeto Interativo
O meu objeto interativo teve como principal aspecto a exploração. Era necessário descobrir como cada parte acenderia a luz, para isso, deveria explorá-lo até o limite. Além disso, sua estrutura permitia brincar com o formato. Por ser grande para apenas uma pessoa manusear, era possível várias outras brincarem em conjunto e descobrirem seus mecanismos de forma interativa.
26ª edição do Prêmio da Música Brasileira
A turnê da 26ª edição do
Prêmio da Música Brasileira celebrou os 50 anos de carreira de Maria Bethânia. No
show, além da artista, houve a participação de Arlindo Cruz, Zélia Duncan, João
Bosco, Lenine e Camila Pitanga.
Maria Bethânia escolheu
músicas que fizeram sucesso durante a sua carreia para cantar e, sobretudo,
para os demais artistas cantarem.
A escolha exigiu extrema
sensibilidade para combinar o estilo do cantor à canção. Lenine, por exemplo,
cantou, entre outras, a música “lamento sertanejo”, que muito tem a ver com a
sua história e sua carreira. Arlindo Cruz apresentou “Apesar de você”, um samba
que muito diz sobre seu estilo.
Como complemento das
apresentações fantásticas dos outros cantores, Maria Bethânia mostrou o que
sabe de fazer melhor: ser artista. Ela declamou com todo o vigor, cantou e
dançou de forma emocionante, como sempre.
Ela é um dos maiores
exemplos de que a arte exige expressão, postura e, sobretudo performance. Com
tanto tempo de carreira ainda consegue mostrar sensibilidade em cada show e
música a cantar.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
Ervanaria Móvel
“O projeto ERVANARIA MÓVEL – EXPEDIÇÃO 1 trata de encontros,
diálogos, percursos e processos. Reunindo artistas de São Paulo, Paraná e Minas
Gerais, teve como ponto de partida o resgate da cultura tradicional dos
raizeiros – pessoas que possuem conhecimento sobre as propriedades medicinais
das plantas. Com o auxilio do Departamento de Engenharia Aeroespacial da UFMG
desenvolveram o veículo Ervanaria Móvel, transformando-o em um
laboratório/herbário/biblioteca móvel, com o qual seguiram pelo cerrado
mineiro.”
“... estão reunidas as reflexões poéticas de cada artista a
partir da experiência vivida durante o projeto, fazendo a passagem da dimensão
coletiva do projeto para a dimensão individual. Aqui, a questão dos
raizeiros do cerrado é pensada em forma
de arte, reconhecendo a potência da arte como campo de conhecimento e reflexão.
Linguagens tão diversas quanto desenhos, instalações e objeto, são como
ferramentas de resgate fortalecimento e reflexão dessa tradição.”
“Juntos, os espaços revelam a potência política, artística,
econômica, cultural e social dessa discussão, ao mesmo tempo em que borram os
limites que delimitam cada um desses aspectos. Resgatam também aquilo que
deveriam ser sempre o ponto de partida da produção artística: a curiosidade da
pesquisa, o interesse pelo inesperado, e a potência do olhar poético sobre as
coisas do mundo.”
A exposição retrata com toda sensibilidade a natureza como
uma obra de arte, penso que essa visão é fundamental para todos nós. A natureza
nos abastece com tudo que necessitamos e nos fornece a melhor arquitetura em
todos os detalhes possíveis. Tudo parece ter sido planejado com estudos
aprofundados para nos servir da melhor forma, exemplo disso são as constantes
pesquisas de engenheiros, arquitetos, biólogos, cientistas para copiar as
estruturas naturais e construir novas facetas tecnológicas. É o caso dos
modernos aviões; muitos provêm de estudos dos voos de animais como águias e
gaviões, submarinos são estudados para melhor imitarem as estruturas de animais
marinhos, casas que imitam estruturas de casinhas de João de Barro, estudos
matemáticos para entender as espirais de caracóis, pesquisas sobre plantas
medicinais com alto poder de cura e apropriação disso em remédios artificiais,
entre outros exemplos. Acredito que por ser tão perfeita, a natureza deveria
ser mais valorizada e principalmente mais cuidada, muitas vezes a falta de
cuidado com o meio ambiente provém da ignorância do homem sobre a importância e
o esplendor natural.
Portanto, essa exposição é importantíssima, já que através
dessa lente artística, os jovens passaram um pouco mais da perfeição da
natureza e mostraram como ela é uma obra de arte por si só, sempre existiu e o
homem pouco foi capaz de aprecia-la e estimá-la.
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Sistema de vasos cerebrais - Rizoma |
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Vasos com trombose - Gengibre |

quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Roteiro para as entrevistas em Glaura
1- Apresentação
2- Dados dos entrevistados:
- Nome
- Idade
- Há quanto tempo vive em Glaura
3- Perguntas
3.1- Como é o dia-a-dia de você durante a semana? E aos finais de semana? Quais espaços você frequenta?
3.2- Como é a relação entre as pessoas da cidade? Vocês se encontram, onde?
3.3- Existem eventos na cidade? Se sim, como são?
2- Dados dos entrevistados:
- Nome
- Idade
- Há quanto tempo vive em Glaura
3- Perguntas
3.1- Como é o dia-a-dia de você durante a semana? E aos finais de semana? Quais espaços você frequenta?
3.2- Como é a relação entre as pessoas da cidade? Vocês se encontram, onde?
3.3- Existem eventos na cidade? Se sim, como são?
Croquis da dinâmica para soltar o traço
domingo, 20 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Conjunto arquitetônico da Pampulha
Em 1940, quando Juscelino Kubitscheck assume a prefeitura de Belo Horizonte, é idealizado o conjunto Pampulha. JK teorizava a orla da lagoa como "um bairro aristocrático destinado às camadas de alta renda, com sofisticada infraestrutura de lazer e turismo". Ele convida Oscar Niemeyer para projetar as edificações que comporiam o complexo arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golfe Club. Então a Pampulha passa a simbolizar o espaço de lazer e turismo e concretiza os ideais de tempos modernos em Belo Horizonte.
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O cassino foi construído com o intuito de receber a elite belo
horizontina e posteriormente deu lugar ao Museu de Arte da Pampulha. Seu
paisagismo também foi realizado por Burle Marx.
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Como espaço de lazer e entretenimento nas noites de Belo
Horizonte, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e
dançantes frequentado pela sociedade mineira
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sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Croquis do Museu de arte da Pampulha
Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 5 minutos
Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 1 minuto
Que horas ela volta?
Data de lançamento: 27 de agosto de 2015
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil
O filme trata da história de Val (Regina Casé) que
sai do Nordeste para trabalhar como doméstica em São Paulo numa casa de uma
família de classe alta. Ela sempre foi
complacente com a sua situação de inferioridade na casa até que sua
filha, Jessica (Camila Márdila)
chega de Pernambuco, cheia de ideias e críticas em relação à circunstância da
mãe. Com uma atitude considerada “abusada”, Jéssica provoca mudanças no
contexto da casa e na vida de Val.
A obra enfoca bastante a relação ausente das mães -
sempre ocupadas com o trabalho - e o seus filhos. No entanto, o que achei mais
interessante foi o enfoque na relação patrão-empregado, brilhantemente
retratada nos pequenos detalhes da convivência entre a família e Val. Acredito
que o filme é bem crítico nesse aspecto, uma vez que mostra como os patrões
creem incluir a doméstica como “alguém da família” e sequer preocupam-se com o
conforto e bem estar do aposento da empregada. Essa não é uma realidade
isolada; hoje, é considerado “falta de noção” uma doméstica se sentar à mesa
junto com os patrões, entrar na piscina da casa e, principalmente, dormir em um
quarto que não seja o “de empregada”. Tanto para a classe alta quanto para a
classe baixa é julgado comum esse distanciamento hierárquico, representado no
filme pela passividade de Val e condescendência dos donos da casa. Basta uma
análise superficial do assunto para perceber que essa condição não é justa
levando em conta a igualdade entre as pessoas; apenas por você ser mais pobre e
viver na periferia não é digno de sentar à mesa para refeições, de beber em
copo de vidro, comer um sorvete mais caro, nadar na piscina, entrar em uma
faculdade conceituada? Não tem direito a frequentar exposições de
arquitetura/design modernistas em um museu? Se a execução dessas ideias te
incomoda, você precisa pensar um pouco mais, talvez um bocado de alteridade
ajude.
Penso que devemos desconstruir essa artificialidade
das relações e sinceramente incorporar os empregados no nosso convívio.
Acredito que como arquiteta posso fazer parte dessa mudança, começando por um
planejamento mais humano das residências, com todos os quartos semelhantes e
integrados. Afinal, não concordo com os “quartinhos de empregada” junto à área
de serviço, depois da cozinha e longe das grandes suítes.
Finalmente, adoraria que os interessados assistissem
a esse filme o quanto antes, já que de forma cômica e profundamente comovente
provoca altos níveis de reflexão necessários à toda sociedade atual.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Da Animação Cultural
A humanidade ter admitido sempre a
superioridade da objetividade sobre a animalidade é uma ideia que muito me impacta,
uma vez que nós, seres humanos, subestimamos os nossos instintos, paixões e
sentimentos para louvar algo tão racional e limitado que é a objetividade.
Assim como foi tratado por um dos colegas na última aula, acredito que esse
fato não seja positivo considerando que os elementos da animalidade são
fundamentais para a expressão da nossa capacidade de criação, característica
primordial, que ao meu ver, nos difere e nos sobrepõe aos objetos. Outro
entendimento interessante tratado no texto é a ideia de que o ser humano, hoje,
é extremamente dependente do objeto; de fato, nos parece impossível imaginar um
dia sem eletricidade, sem meios de transporte ou até sem vestimentas. Não
contrapondo ao que escrevi anteriormente, senão complementando com algo que não
havia pensado, outro colega tratou isso de uma forma intrigante: assemelha-se a
um paradoxo pensar que o homem criou o objeto para se tornar cada vez mais
independente e superior na lógica de trabalho, no entanto, hoje é extremamente
submisso à sua própria criação. Dessa forma, se não aproveitarmos da nossa
liberdade de criação e não nos diferenciarmos de máquinas programadas, a
tendência é de nos tornarmos cada vez mais próximos aos objetos, até que seja
possível a “revolução” tratada no texto de Vilém Flusser e se concretize a
nossa subordinação a eles.
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