sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PDF do caderno técnico

Vídeo da intervenção

Croquis de Inhotim

Sonic Pavilion, 2009 - Doug Aitken


Galpão Cardiff e Miller

Vídeo do Objeto Interativo

O meu objeto interativo teve como principal aspecto a exploração. Era necessário descobrir como cada parte acenderia a luz, para isso, deveria explorá-lo até o limite. Além disso, sua estrutura permitia brincar com o formato. Por ser grande para apenas uma pessoa manusear, era possível várias outras brincarem em conjunto e descobrirem seus mecanismos de forma interativa.


26ª edição do Prêmio da Música Brasileira

A turnê da 26ª edição do Prêmio da Música Brasileira celebrou os 50 anos de carreira de Maria Bethânia. No show, além da artista, houve a participação de Arlindo Cruz, Zélia Duncan, João Bosco, Lenine e Camila Pitanga.

Maria Bethânia escolheu músicas que fizeram sucesso durante a sua carreia para cantar e, sobretudo, para os demais artistas cantarem.
A escolha exigiu extrema sensibilidade para combinar o estilo do cantor à canção. Lenine, por exemplo, cantou, entre outras, a música “lamento sertanejo”, que muito tem a ver com a sua história e sua carreira. Arlindo Cruz apresentou “Apesar de você”, um samba que muito diz sobre seu estilo.


Como complemento das apresentações fantásticas dos outros cantores, Maria Bethânia mostrou o que sabe de fazer melhor: ser artista. Ela declamou com todo o vigor, cantou e dançou de forma emocionante, como sempre.


Ela é um dos maiores exemplos de que a arte exige expressão, postura e, sobretudo performance. Com tanto tempo de carreira ainda consegue mostrar sensibilidade em cada show e música a cantar.

Sketch Up do local da intervenção






Sketch Up sensitivo

Vídeo da performance - Praça das Mercês

Rede de implicações da Praça das Mercês


sábado, 24 de outubro de 2015

Ervanaria Móvel

“O projeto ERVANARIA MÓVEL – EXPEDIÇÃO 1 trata de encontros, diálogos, percursos e processos. Reunindo artistas de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, teve como ponto de partida o resgate da cultura tradicional dos raizeiros – pessoas que possuem conhecimento sobre as propriedades medicinais das plantas. Com o auxilio do Departamento de Engenharia Aeroespacial da UFMG desenvolveram o veículo Ervanaria Móvel, transformando-o em um laboratório/herbário/biblioteca móvel, com o qual seguiram pelo cerrado mineiro.”


“... estão reunidas as reflexões poéticas de cada artista a partir da experiência vivida durante o projeto, fazendo a passagem da dimensão coletiva do projeto para a dimensão individual. Aqui, a questão dos raizeiros  do cerrado é pensada em forma de arte, reconhecendo a potência da arte como campo de conhecimento e reflexão. Linguagens tão diversas quanto desenhos, instalações e objeto, são como ferramentas de resgate fortalecimento e reflexão dessa tradição.”

“Juntos, os espaços revelam a potência política, artística, econômica, cultural e social dessa discussão, ao mesmo tempo em que borram os limites que delimitam cada um desses aspectos. Resgatam também aquilo que deveriam ser sempre o ponto de partida da produção artística: a curiosidade da pesquisa, o interesse pelo inesperado, e a potência do olhar poético sobre as coisas do mundo.”


A exposição retrata com toda sensibilidade a natureza como uma obra de arte, penso que essa visão é fundamental para todos nós. A natureza nos abastece com tudo que necessitamos e nos fornece a melhor arquitetura em todos os detalhes possíveis. Tudo parece ter sido planejado com estudos aprofundados para nos servir da melhor forma, exemplo disso são as constantes pesquisas de engenheiros, arquitetos, biólogos, cientistas para copiar as estruturas naturais e construir novas facetas tecnológicas. É o caso dos modernos aviões; muitos provêm de estudos dos voos de animais como águias e gaviões, submarinos são estudados para melhor imitarem as estruturas de animais marinhos, casas que imitam estruturas de casinhas de João de Barro, estudos matemáticos para entender as espirais de caracóis, pesquisas sobre plantas medicinais com alto poder de cura e apropriação disso em remédios artificiais, entre outros exemplos. Acredito que por ser tão perfeita, a natureza deveria ser mais valorizada e principalmente mais cuidada, muitas vezes a falta de cuidado com o meio ambiente provém da ignorância do homem sobre a importância e o esplendor natural.
Portanto, essa exposição é importantíssima, já que através dessa lente artística, os jovens passaram um pouco mais da perfeição da natureza e mostraram como ela é uma obra de arte por si só, sempre existiu e o homem pouco foi capaz de aprecia-la e estimá-la.


Sistema de vasos cerebrais - Rizoma

Vasos com trombose - Gengibre





terça-feira, 22 de setembro de 2015

Roteiro para as entrevistas em Glaura

1-  Apresentação

2- Dados dos entrevistados:
- Nome
- Idade
- Há quanto tempo vive em Glaura

3- Perguntas
3.1- Como é o dia-a-dia de você durante a semana? E aos finais de semana? Quais espaços você frequenta?

3.2- Como é a relação entre as pessoas da cidade? Vocês se encontram, onde?

3.3- Existem eventos na cidade? Se sim, como são?

Croquis da dinâmica para soltar o traço

Primeiro croqui - com contexto, 5 minutos

Croqui com sobreposição de pontos de vista


Croqui com complemento de outros colegas

Croquis de contexto de Glaura

Croqui com a paisagem

Croqui a partir da visão pós entrevista

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Conjunto arquitetônico da Pampulha

Em 1940, quando Juscelino Kubitscheck assume a prefeitura de Belo Horizonte, é idealizado o conjunto Pampulha. JK teorizava a orla da lagoa como "um bairro aristocrático destinado às camadas de alta renda, com sofisticada infraestrutura de lazer e turismo". Ele convida Oscar Niemeyer para projetar as edificações que comporiam o complexo arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golfe Club. Então a Pampulha passa a simbolizar o espaço de lazer e turismo e concretiza os ideais de tempos modernos em Belo Horizonte.

A capela é a primeira igreja moderna do Brasil, Oscar Niemeyer juntou-se ao pintor Santa Rosa, que desenvolveu o projeto de decoração interna dos edifícios, o paisagista Burle Marx, que planejou os jardins e Portinari, que realizou os quadros da Via Sacra.
O cassino foi construído com o intuito de receber a elite belo horizontina e posteriormente deu lugar ao Museu de Arte da Pampulha. Seu paisagismo também foi realizado por Burle Marx.

Como espaço de lazer e entretenimento nas noites de Belo Horizonte, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e dançantes frequentado pela sociedade mineira

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Croquis do Museu de arte da Pampulha

Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 5 minutos




Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 1 minuto

Que horas ela volta?

Data de lançamento: 27 de agosto de 2015
Direção: Anna Muylaert
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil

O filme trata da história de Val (Regina Casé) que sai do Nordeste para trabalhar como doméstica em São Paulo numa casa de uma família de classe alta. Ela sempre foi  complacente com a sua situação de inferioridade na casa até que sua filha, Jessica (Camila Márdila) chega de Pernambuco, cheia de ideias e críticas em relação à circunstância da mãe. Com uma atitude considerada “abusada”, Jéssica provoca mudanças no contexto da casa e na vida de Val.
A obra enfoca bastante a relação ausente das mães - sempre ocupadas com o trabalho - e o seus filhos. No entanto, o que achei mais interessante foi o enfoque na relação patrão-empregado, brilhantemente retratada nos pequenos detalhes da convivência entre a família e Val. Acredito que o filme é bem crítico nesse aspecto, uma vez que mostra como os patrões creem incluir a doméstica como “alguém da família” e sequer preocupam-se com o conforto e bem estar do aposento da empregada. Essa não é uma realidade isolada; hoje, é considerado “falta de noção” uma doméstica se sentar à mesa junto com os patrões, entrar na piscina da casa e, principalmente, dormir em um quarto que não seja o “de empregada”. Tanto para a classe alta quanto para a classe baixa é julgado comum esse distanciamento hierárquico, representado no filme pela passividade de Val e condescendência dos donos da casa. Basta uma análise superficial do assunto para perceber que essa condição não é justa levando em conta a igualdade entre as pessoas; apenas por você ser mais pobre e viver na periferia não é digno de sentar à mesa para refeições, de beber em copo de vidro, comer um sorvete mais caro, nadar na piscina, entrar em uma faculdade conceituada? Não tem direito a frequentar exposições de arquitetura/design modernistas em um museu? Se a execução dessas ideias te incomoda, você precisa pensar um pouco mais, talvez um bocado de alteridade ajude.
Penso que devemos desconstruir essa artificialidade das relações e sinceramente incorporar os empregados no nosso convívio. Acredito que como arquiteta posso fazer parte dessa mudança, começando por um planejamento mais humano das residências, com todos os quartos semelhantes e integrados. Afinal, não concordo com os “quartinhos de empregada” junto à área de serviço, depois da cozinha e longe das grandes suítes.

Finalmente, adoraria que os interessados assistissem a esse filme o quanto antes, já que de forma cômica e profundamente comovente provoca altos níveis de reflexão necessários à toda sociedade atual.



domingo, 30 de agosto de 2015

Da Animação Cultural

A humanidade ter admitido sempre a superioridade da objetividade sobre a animalidade é uma ideia que muito me impacta, uma vez que nós, seres humanos, subestimamos os nossos instintos, paixões e sentimentos para louvar algo tão racional e limitado que é a objetividade. Assim como foi tratado por um dos colegas na última aula, acredito que esse fato não seja positivo considerando que os elementos da animalidade são fundamentais para a expressão da nossa capacidade de criação, característica primordial, que ao meu ver, nos difere e nos sobrepõe aos objetos. Outro entendimento interessante tratado no texto é a ideia de que o ser humano, hoje, é extremamente dependente do objeto; de fato, nos parece impossível imaginar um dia sem eletricidade, sem meios de transporte ou até sem vestimentas. Não contrapondo ao que escrevi anteriormente, senão complementando com algo que não havia pensado, outro colega tratou isso de uma forma intrigante: assemelha-se a um paradoxo pensar que o homem criou o objeto para se tornar cada vez mais independente e superior na lógica de trabalho, no entanto, hoje é extremamente submisso à sua própria criação. Dessa forma, se não aproveitarmos da nossa liberdade de criação e não nos diferenciarmos de máquinas programadas, a tendência é de nos tornarmos cada vez mais próximos aos objetos, até que seja possível a “revolução” tratada no texto de Vilém Flusser e se concretize a nossa subordinação a eles.