terça-feira, 22 de setembro de 2015

Roteiro para as entrevistas em Glaura

1-  Apresentação

2- Dados dos entrevistados:
- Nome
- Idade
- Há quanto tempo vive em Glaura

3- Perguntas
3.1- Como é o dia-a-dia de você durante a semana? E aos finais de semana? Quais espaços você frequenta?

3.2- Como é a relação entre as pessoas da cidade? Vocês se encontram, onde?

3.3- Existem eventos na cidade? Se sim, como são?

Croquis da dinâmica para soltar o traço

Primeiro croqui - com contexto, 5 minutos

Croqui com sobreposição de pontos de vista


Croqui com complemento de outros colegas

Croquis de contexto de Glaura

Croqui com a paisagem

Croqui a partir da visão pós entrevista

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Conjunto arquitetônico da Pampulha

Em 1940, quando Juscelino Kubitscheck assume a prefeitura de Belo Horizonte, é idealizado o conjunto Pampulha. JK teorizava a orla da lagoa como "um bairro aristocrático destinado às camadas de alta renda, com sofisticada infraestrutura de lazer e turismo". Ele convida Oscar Niemeyer para projetar as edificações que comporiam o complexo arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golfe Club. Então a Pampulha passa a simbolizar o espaço de lazer e turismo e concretiza os ideais de tempos modernos em Belo Horizonte.

A capela é a primeira igreja moderna do Brasil, Oscar Niemeyer juntou-se ao pintor Santa Rosa, que desenvolveu o projeto de decoração interna dos edifícios, o paisagista Burle Marx, que planejou os jardins e Portinari, que realizou os quadros da Via Sacra.
O cassino foi construído com o intuito de receber a elite belo horizontina e posteriormente deu lugar ao Museu de Arte da Pampulha. Seu paisagismo também foi realizado por Burle Marx.

Como espaço de lazer e entretenimento nas noites de Belo Horizonte, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e dançantes frequentado pela sociedade mineira

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Croquis do Museu de arte da Pampulha

Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 5 minutos




Croqui do Museu de Arte da Pampulha feito em 1 minuto

Que horas ela volta?

Data de lançamento: 27 de agosto de 2015
Direção: Anna Muylaert
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil

O filme trata da história de Val (Regina Casé) que sai do Nordeste para trabalhar como doméstica em São Paulo numa casa de uma família de classe alta. Ela sempre foi  complacente com a sua situação de inferioridade na casa até que sua filha, Jessica (Camila Márdila) chega de Pernambuco, cheia de ideias e críticas em relação à circunstância da mãe. Com uma atitude considerada “abusada”, Jéssica provoca mudanças no contexto da casa e na vida de Val.
A obra enfoca bastante a relação ausente das mães - sempre ocupadas com o trabalho - e o seus filhos. No entanto, o que achei mais interessante foi o enfoque na relação patrão-empregado, brilhantemente retratada nos pequenos detalhes da convivência entre a família e Val. Acredito que o filme é bem crítico nesse aspecto, uma vez que mostra como os patrões creem incluir a doméstica como “alguém da família” e sequer preocupam-se com o conforto e bem estar do aposento da empregada. Essa não é uma realidade isolada; hoje, é considerado “falta de noção” uma doméstica se sentar à mesa junto com os patrões, entrar na piscina da casa e, principalmente, dormir em um quarto que não seja o “de empregada”. Tanto para a classe alta quanto para a classe baixa é julgado comum esse distanciamento hierárquico, representado no filme pela passividade de Val e condescendência dos donos da casa. Basta uma análise superficial do assunto para perceber que essa condição não é justa levando em conta a igualdade entre as pessoas; apenas por você ser mais pobre e viver na periferia não é digno de sentar à mesa para refeições, de beber em copo de vidro, comer um sorvete mais caro, nadar na piscina, entrar em uma faculdade conceituada? Não tem direito a frequentar exposições de arquitetura/design modernistas em um museu? Se a execução dessas ideias te incomoda, você precisa pensar um pouco mais, talvez um bocado de alteridade ajude.
Penso que devemos desconstruir essa artificialidade das relações e sinceramente incorporar os empregados no nosso convívio. Acredito que como arquiteta posso fazer parte dessa mudança, começando por um planejamento mais humano das residências, com todos os quartos semelhantes e integrados. Afinal, não concordo com os “quartinhos de empregada” junto à área de serviço, depois da cozinha e longe das grandes suítes.

Finalmente, adoraria que os interessados assistissem a esse filme o quanto antes, já que de forma cômica e profundamente comovente provoca altos níveis de reflexão necessários à toda sociedade atual.